terça-feira, 20 de setembro de 2011

Um texto de uma fotografia

Oficina da palavra.
Esse semestre estamos trabalhando com retratos então a ideia desta atividade era cada um levar uma fotografia para que um outro colega usasse desenvolvendo um texto sobre essa pessoa que é desconhecida para ele, e o mesmo eu teria que fazer.  Construiríamos um personagem de acordo com aquilo que vemos na foto, os elementos que contribuem para contar uma história e claro, nossa criatividade.
Para que entendêssemos um pouco melhor a relação das pessoas reais ou fictícias dentro da construção de uma imagem, de um personagem, lemos alguns textos onde a descrição dos personagens acontece de forma mais sutil e menos adjetivada. Fazendo com que a gente perceba que o personagem é tímido ou extrovertido sem precisar deixar isso tão marcado no texto. 
Também assistimos ao filme "Edifício Máster" onde encontramos personagens reais que nos mostram que todas as pessoas têm histórias, já que enfrentamos o desafio de inventar uma vida à partir de uma fotografia, que muitas vezes poderia não nos dizer muita coisa.   


Cena 1:

Escolheu, no guarda roupas do namorado, o colar que parecia ser o mais valioso.Quase tudo estava combinado com os amigos, só faltava saber com quem arrumariam o revólver.



Cena 2:

Túlio andava com seu pai pela avenida José Amaro quando viu o sinal de Léo para que se posicionasse no lugar combinado, só mais três bancos e tudo estaria pronto para acontecer. Viviane, mais a frente, com o colar de prata no pescoço e a bolsa, despretensiosamente jogada no colo, lançou uma piscadela para o garoto confirmando a ação.



Cena 3:                                                              

Tumulto na avenida José Amaro, o que parecia ser um assalto virou uma perseguição. Um homem armado veio em direção à moça que se levantava do banco, lhe arrancou o colar do pescoço e levou sua bolsa. Túlio que acabara de passar pela moça vê a cena e corre atrás do assaltante que desce toda a avenida e acaba desembocando em um beco sem saída.



Cena 4:                             



- E aí, cara? Você acha que funcionou?

Perguntou, Leo

- Acho que sim, me entrega o colar e a bolsa.



Cena 5:

Túlio volta para a cena do assalto com as coisas da moça nas mãos e encontra ela e o pai ainda espantados. Viviane agradece eufórica, enfatizando sua coragem e bravura.



O pai de Túlio orgulhoso dá um abraço no filho e diz:



- Eu num disse que você não tinha perfil pra ser um marica, meu filho, você não é assim. Agora a gente pode esquecer aquele assunto e mostrar pra todo mundo que você colocou aquele vagabundo pra correr que nem homem de verdade faz. Filho meu nasceu foi pra ser homem macho!!



E por mais algum tempo Túlio poderá dormir sem ter o peso daquele assunto lhe pesando as costas.








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