terça-feira, 20 de setembro de 2011

Retrato escrito

Oficina da palavra.
Juntei com alguém da sala que eu não tinha muito contato e a partir de uma dupla entrevista, escrevi um retrato e a pessoa escreveu um sobre mim. Colcando coisas que eu sabia, coisas que ele disse e até coisas que eu imaginava.


Aquele que busca é despretensioso e curioso, gosta de conhecer as coisas - e muitas coisas-  direto de sua origem e sua honestidade. 
Muitas experiências, às vezes boas, ruins e muito chocantes, como a sua história com a fotografia. Parece ser um cara muito fácil de se estereotipar, mas é preciso conhecê-lo mais do que simplesmente ouvir falar dos seus questionamentos sobre Jesus no corredor. 
É difícil sintetizar Maxwell, consigo ver muitas palavras que ainda assim não podem se sustentar: autodidata, artesão, livre, pseudo e rotulado ateu. Palavra essa que não deveria e não traduz o que ele é. Ateu é simplesmente uma palavra que o faz lembrar que sua vida são suas escolhas e que se minha vida ta uma merda a culpa é minha. 
Cresceu no meio das mulheres e desenvolveu uma sensibilidade justa e peculiar. Apanhou em casa, pensou ser gay , viajou para o mundo com a mochila nas costas e pensou que isso seria o suficiente, já foi casado, é filho de pastor e diz: "A solidão é uma droga perigosa e é muito fácil se acostumar com ela."


Entrevistado: Maxwell Vilela

Nenhum comentário:

Postar um comentário