Grupo de montagem e acervo.
No nosso grupo temos discutido várias questões sobre as 'artes' e a maneira como elas se apresentam. Como são guardadas, como são cuidadas, se acontessem da maneira adequada e se todos estes recurssos estão valorizando a obra.
Já visitamos o museu Inimá de Paula no centro e o sesc Palladium. No museu haviam duas exposições, uma 'fixa' dos quadros do Inimá e a outra era a do FADE, uma exposição interativa.
Depois das visitas conversamos sobre a dificuldade de fazer uma exposição interetiva e como deixar isso claro pra quem visita. Se pode tocar, como isso deve acontecer, como fazer quando dentro de um mesmo espaço algumas coisas são para tocar e outras não.
Percebemos como é importante a disposição dos quadros dentro de um espaço, tanto quanto a iluminação deles e até um isolamento impressindível ou não intencional. Qual é o efeito de cada elemento na composição de toda a exposição.
Neste grupo estamos estudando e planejando muitas coisas, e em uma das aulas a Sylvia propôs uma divisão da turma para que muitas coisas fossem adiantadas de uma só vez. Com essa divisão eu entrei no grupo que recebeu o desafio de montar uma exposição ralâmpago usando o nosso acervo - que é uma das coisas que estamos trabalhando-
Analizamos alguns trabalhos e decidimos escolher um da turma passada que não foi exposto na Mesa de Trabalho. Escolhemos um trabalho de fotografia e poesia que se chama Memória e Miragem. Medimos cada quadro, separamos os vidros dos porta retratos para não pesar na hora de colocar na parede, já que só poderíamos usar fita crepe, e fomos procurar um lugar legal para montar.
Vimos que podíamos usar o sofá para chamar a atenção e montar uma salinha onde os porta retratos estariam expostos. Viramos ele de frente pra parede, penduramos os qudrinhos pensando em uma simetria que os fizesse conversar com o espaço, colocamos o 'grande livro' em uma mesa e pronto. Foi montada a exposição relâmpago no primeiro horário para ser exposta durante o intervalo.
Assim como a importância do grupo de montagem, é muito bom a gente se sentir mais próximo dos trabalhos, é bom pensar em cada elemento. Ficar em um posto que seja além do ser expectador. Ali estamos sendo produtores, criadores, admiradores e articuladores dos nossos trabalhos.
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