Uma hora elas acabam
A gasolina.
Talvez ela seja um pouco birrenta ou eu escreva por motivos
de falta
De educação eu pedi licença para sentar
na janela
Eu sempre sento na janela.
Ele é grande e lhe faltam cabelos
Eu sinto frio e ele sua
Minha perna esfria
Ela já disse pra não trabalhar com as pernas suadas
De frio soam as sirenes
Tremendo retomam o ar
Condicionando o meu espaço
Do lado do gordo careca
De saber que estou com frio
Parei pra me arrumar
Fim da linha resolvi descer
Uma vez de cada hora
De vez em quando é fim.
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