No dia 21, visitamos a exposição do fotógrafo Marcelo Prates, no espaço BDMG. Na aula seguinte discutimos e escrevemos sobre nossas sensações deste dia.
É sempre bom ver exposições. Mesmo que a gente não ache tudo lindo e incrível. A gente sempre sai com alguma coisa a mais quando visitamos lugares onde estão expostos trabalhos de outra pessoa.
Achei legal o trabalho com o iPhone, principalmente das ampliações. Gostei do formato, achei adequado para o trabalho dele. Gostei também da explicação sobre o papel algodão e tive vontade de aprender mais sobre isso, entender as diferenças dos papéis e saber escolher qual é o melhor para o meu trabalho.
Não vi problema nenhum com o termo de autorização dos pichadores como foi discutido no dia. O trabalho dele faz recortes que não mostram a pichação por inteiro e ainda assim não vejo problema nisso. Acredito que a pichação ali foi abordada de um jeito bem sutil, poético e bonito.
É muito importante ouvir as pessoas contarem sobre seu trabalho, eu gosto muito. Marcelo nos contou sobre seus outros ensaios, os prontos, os planejados, os executados e percebi uma característica muito legal no trabalho dele que é o deslocamento da visão, o que ele escolhe no meio de tantas coisas. Como ele disse, o ângulo que ele faz de uma calçada muda muito o resultado e nossas impressões.
Vi muitas questões urbanas também. Recortes da cidade com suas pequenas peculiaridades, fiz ligação com sua profissão de fotojornalista.

Achei que as fotografias com o iPhone ficam bem interessantes, mas a manipulação do aparelho me incomoda um pouco. Parece falso, a foto já é gerada manipulada, não entendo bem as cores, não me parecem reais. Não sei se gosto muito do resultado disso.