"eu, ninguém, comigo. Só" veio de uma música de uma banda que eu estava escutando na hora de criar o blog.
E enquanto ouvia comecei a pensar no objetvo de um blog. Seria só para registrar e compartilhar o meu aprendizado? Pensei se eu estaria sendo mais um blog no meio de tantos outros dentro da mesma escola.
Um diário de bordo?
Em qual plataforma eu faria, quais imagens, quais cores....
Nas escolhas dos grupos eu fui parar no escambo e fiquei muito feliz em ver como as coisas caminharam.
De começo queria cineclube mas não deu, então fui pro escambo pra ver no que ia dar. Esse é um grupo bem heterogeneo e incerto, já que você depende das próprias pessoas que estão participando para saber o que será proposto.
Quando comecei a entender o que era o escambo, pense logo que poderia dar aulas de bateria. Fui e me assustei porque é muito difícil. Como em todo instrumento, a bateria você precisa de paciencia e prática para desenvolver e evoluir, me deparei com um desafio de dar uma aula por semana, para três pessoas ao mesmo tempo durante seis meses, o que considero pouco tempo. Nenhum deles tinham a oportunidade de praticar fora da escola, então era ao mesmo tempo difícil para mim e para eles.
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Toco bateria a menos de um ano e nunca fiz aula. Então muita coisa eu não sabia e tive que pesquisar, aprender para poder passar para os meus colegas. Com isso eu aprendi muito, foi uma das maiores surpresas.
Queria ir pro cineclube e acabei fazendo barulho na cabeça dos cineclubistas toda quarta feira, bem do lado da sala deles. srsr
No último dia fizemos uma espécie de jam session, cada um tocando uma parte da bateria lá no pátio. Deve ter um vídeo disso perdido por aí.
Logo no começo o cineclube trouxe pra gente ter uma conversa, a Sandra Kogut. Diretora que eu não conhecia e que fiquei muito feliz em conhecer. Seu modo de pensar sobre as pessoas e a relação entre aquele que filma e é filmado por exemplo me deixou muito intrigada.
Sandra foi conversar com a gente por dois dias e com isso eu vi bem seus trabalhos e seus processos dentro e fora do Brasil.
Ter essa proximidade com quem faz, conhecer a obra e ouvi-lo falar é muito enrriquecedor e acho que deveria acontecer mais vezes.
Logo na primeira semana tivemos a atividade do corpo celeste, fiz um satélite chamado Felíca..
Felícia é um astro que captura os sentimento e transmite à todos os outros corpos. É difícil ser Felícia. Ela passa pelos sentimentos mais fortes e extremos em questão de segundos!
Quando foi proposto fazer um corpo celeste eu preferi não usar muito dos materiais que tinhamos à disposição. Fui bem minimalista e direta.
Depois de pronto os corpos celestes, montamos um grande mapa na grama em escala maior cituando todo mundo pelo google maps
Achei lindo o resultado apesar de ter ficado fora do mapa(Sabará feelings). Hoje lembrando da atividade sinto uma saudade das pessoas que eram tão novas e tão "coloridas". A grama ficou linda naquele dia.
Ná época pensei ser uma atividade bem infantil e sem objetivo, mas hoje tenho saudade do cheiro de novo que estava no ar.
